A crise do coronavírus também quebrou uma tradição na Apple: a de realizar eventos grandiosos para apresentar seus novos produtos. Nesta quarta-feira (15/4), a empresa anunciou uma segunda geração do iPhone SE, a versão mais barata dos smartphones de seu portfólio.
Em meio à pandemia, a estratégia da Apple é apostar em uma versão mais barata do iPhone para atrair consumidores que desejam trocar de aparelho mas não estão dispostos a gastar para ter um dos smartphones mais avançados da empresa. O iPhone 11, seu modelo topo de linha, tem preço inicial de US$ 699 nos Estados Unidos. No Brasil, ele custa a partir de R$ 4.999.
O novo aparelho tem o mesmo formato do iPhone 8, mas incorpora alguns dos componentes do iPhone 11, que é o modelo topo de linha da empresa. O novo iPhone SE terá, por exemplo, o mesmo microprocessador A13 do iPhone 11, um display de 4,7 polegadas e uma câmera de 12 megapixels.
O aparelho também traz com ele os recursos de fotografia da Apple que só estão presentes nos modelos mais avançados, como a possibilidade de fazer fotos no modo retrato, com o fundo desfocado. Ele não tem o sistema de reconhecimento de rosto para ser destravado, mas utiliza o botão que faz a leitura da impressão digital do usuário.
O novo iPhone SE será o mais barato da atual linha de smartphones da Apple. Ele será vendido nos Estados Unidos por um preço a partir de US$ 399 e estará disponível em três versões, com capacidade de armazenamento diferentes: 64 gigabytes, 128 gigabytes e 256 gigabytes. A pré-venda começa nos EUA já nesta sexta-feira (17/4). No Brasil, o modelo será vendido a partir de R$ 3.699 reais, mas ele ainda não está disponível para compra no site da Apple.
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