O Wall Street Journal publicou nesta quarta-feira a lista das cem empresas gerenciadas da forma mais sustentável do mundo. E a má notícia é que não há nenhuma companhia brasileira na lista, que levou em conta, em 5.500 grupos empresariais, métricas de sustentabilidade, incluindo meio ambiente, capital humano (funcionários internos e questões do local de trabalho), capital social (questões sociais externas e de produto) e modelo de negócios e inovação. As pontuações refletem a quantidade de informações publicamente disponíveis sobre as políticas, iniciativas e métricas de desempenho de cada empresa – todas as quais podem ser indicadores importantes do desempenho financeiro de longo prazo de uma empresa e os efeitos que isso poderia ter no planeta e nas pessoas.
A lista das 100 mais sustentáveis conta com 11 empresas de países em desenvolvimento: quatro da Malásia, duas da Índia, duas da Tailândia, um representante de cada um dos seguintes países: Nigéria, África do Sul e Turquia. Assim, não há nenhuma empresa da América Latina na lista. A classificação foi produzida por analistas de pesquisa ambiental, social e de governança do WSJ.
Também não há nenhuma empresa chinesa no levantamento, embora existam cinco companhias de Taiwan. Por outro lado, os destaques são das empresas americanas: há 23 na lista, seguido do Japão, com 16. Outros destaques são França (9 companhias), Suíça (6), Alemanha (5) e Coreia do Sul (5).
No top 10, há duas empresas japonesas, duas americanas e cinco europeias (duas espanholas, uma alemã, uma suíça e uma holandesa). As dez primeiras do ranking, em ordem, são: Sony, Philips, Cisco Systems, Merck KGaA, Iberdrola, LG Eletronics, Meliá Hotels International, HP, Georg Fischer e Sekisui Chemical.